O acesso ao Tibete e a todas as áreas com população tibetana da China encontra-se vetado à imprensa "para a segurança dos jornalistas e para a segurança da população local", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, segundo o qual "muitos países sugeriram aos seus cidadãos que não viagem para a região".
O porta-voz não especificou os critérios usados para a escolha dos 12 meios de comunicação convidados para visitar nos próximos dias Lhasa, capital do Tibete, que vem sendo palco de violentos protestos e confrontos entre manifestantes e a polícia chinesa.
Jornalistas lembraram que, de acordo com as regras que a China comprometeu-se a seguir em acordo com o Comitê Olímpico Internacional, não deve haver restrições de qualquer tipo à cobertura das Olimpíadas e eventos relacionados.
"Em circunstâncias excepcionais, as autoridades locais e as autoridades de segurança pública têm o direito de tomar medidas de exceção de acordo com a lei", afirmou Qin.