O homem-bomba que atacou na última sexta-feira a Embaixada dos Estados Unidos em Ancara, capital da Turquia, cumpriu vários anos de prisão por acusações de terrorismo, mas recebeu liberdade condicional após ser diagnosticado com problemas mentais causados por uma greve de fome, informaram autoridades turcas neste sábado.
O suicida, identificado como o militante esquerdista Ecevit Sanli, de 40 anos, explodiu a si mesmo diante da Embaixada, causando a morte de um guarda e ferindo uma jornalista gravemente, num ato classificado pelos EUA de ataque terrorista. Sanli carregava explosivos suficientes para destruir um prédio de dois andares e chegou também a detonar uma granada, segundo o governo turco.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, informou ontem que a polícia trabalha com a hipótese de Sanli ser ligado a um grupo militante esquerdista proscrito, conhecido como Partido Revolucionário de Libertação Nacional-Frente, ou DHKP-C.
Em comunicado postado hoje num site ligado ao DHKP-C, o grupo reivindicou a autoria do atentado e afirmou que Sanli cometeu “o ato de sacrifício” em seu nome. As informações são da Associated Press.