Quando o presidente dos Estados Unidos George W. Bush, afirmou que pretendia acabar com o terrorismo, por certo, esqueceu que é mais fácil enfrentar uma guerra do que enfrentar o terrorismo.

Numa guerra você sabe quando, como e onde vai lutar; o que não acontece com o terrorismo, que não tem hora, nem dia, nem local para atacar.

Além disso, no caso particular do terrorismo de Osama bin Laden, que é o inimigo de Bush no momento, há um outro importante detalhe: trata-se de um terrorismo milionário.

Soube-se agora, por exemplo, que os encarregados das finanças da rede terrorista Al-Qaeda, chefiada por Bin Laden, com apoio do movimento Talibã, do Afeganistão, enviou só nas últimas semanas uma enorme quantidade de ouro para o Sudão, parte por intermédio dos Emirados Árabes Unidos e parte por intermédio do Irã.

A informação foi dada por investigadores paquistaneses, europeus e americanos ao jornal Washington Post.

De acordo com a notícia do jornal, diversas caixas foram colocadas em pequenos barcos ao lado de outras mercadorias de Karachi, no Paquistão e foram enviadas para o Irã ou para Dubai. Em seguida, foram colocadas em aviões especialmente fretados e despachadas para Cartum, no Sudão.

Se o terrorismo de qualquer padrão já é difícil de ser enfrentado, devido as próprias circunstâncias do ato, imagine-se como será ter que lutar contra um terrorismo milionário, ou seja, um esquema de terrorismo com dinheiro bastante para comprar armas, para subornar agentes e, principalmente, para angariar adeptos.

Sabemos todos que angariar adeptos é um problema difícil já que se tem que convencer o mesmo adepto de que a causa é a melhor, de que há um inimigo perigoso ou coisas que tais. Mas, angariar adeptos com o brilho reluzente do ouro é mais fácil do que jogar contra o atual time do Flamengo. Que me perdoem os colegas flamenguistas, mas a comparação saiu espontaneamente. E, como costuma repetir um amigo meu, neste caso “calha a fiveleta”.

P.S. – “Não conheço nada mais servil, desprezível, covarde e obtuso do que um terrorista.” (François René de Chateaubriand, ensaísta francês falecido em 1848.)

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