A Tokyo Electric Power (Tepco, na sigla em inglês) e uma entidade respaldada pelo governo que fornece assistência financeira para a empresa de energia elétrica japonesa pediram a seus principais credores que posterguem o deadline para pagamento de 2 trilhões de ienes (US$ 25,621 bilhões) em empréstimos emergenciais alongados imediatamente após a crise nuclear que começou na usina nuclear de Daiichi, em Fukushima.

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Enquanto a Tepco tem que honrar com o pagamento dessa dívida até a próxima primavera, a companhia busca evitar o colapso em um momento em que tem de encarar os custos para desmantelamento dos reatores nº 1 e nº 4 do complexo de Fukushima – palco de um derretimento de reator após o terremoto e tsunami de março passado. Os empréstimos emergenciais foram alongados em março e abril pela Sumitomo Mitsui Banking Corporation, Mizuho Corporate Bank, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, pelo Banco de Desenvolvimento do Japão, entre outros.

A Tepco e o Fundo Facilitador de Obrigações para Danos Nucleares, apoiado pelo governo, têm conversado, desde o mês passado, com cada um dos cedentes de crédito para a empresa para ampliar a linha financeira da empresa e esperam adiar o deadline para o pagamento do empréstimo ao mesmo tempo em que buscam obter recursos adicionais no valor de 1 trilhão de ienes, de acordo com uma pessoa a par do assunto.

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Ao mesmo tempo, a empresa e o fundo estariam buscando a injeção de 1 trilhão a 1,5 trilhão de ienes de recursos públicos para fortalecimento de sua situação financeira da Tepco, como parte de um plano para efetivamente nacionalizar a combalida empresa, de acordo com informações dessas pessoas. Os credores da Tepco, no entanto, têm manifestado preocupações de que os empréstimos sem garantias do governo possam se tornar irrecuperáveis. As informações são da Dow Jones.