A tempestade tropical Karl atingiu a península de Yucatán, no México, nesta quinta-feira e segue em direção a instalações petrolíferas no Golfo do México. As chuvas fortes na Península de Yucatán deixaram cerca de 10 mil casas sem eletricidade e afetaram as ruínas maias em Tulum. A previsão é que a tempestade Karl, a 11ª da temporada, ganhe força e se torne uma das piores, segundo as previsões dos especialistas.
Às 3h, Karl apresentava ventos de 65 quilômetros por hora, e o olho da tempestade se localizava 75 quilômetros a oés-sudoeste de Campeche, segundo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês). O NHC previu que Karl passe pelo sul do Golfo do México e se aproxime da costa do Estado de Veracruz até a sexta-feira.
Karl oferece o risco de passar “bastante perto” de instalações da companhia petrolífera Pemex, disse Jaime Albarrán, do Serviço Nacional Meteorológico do México. A Pemex informou que sua produção no Canal de Campeche, onde a maioria de seu petróleo é produzida, por enquanto está inalterada.
Atlântico agitado
Além da tempestade Karl, há outros dois furacões no Atlântico. Esta é a primeira vez em que isso ocorre em uma década, segundo os meteorologistas. O furacão Julia perdeu força e passou a ser considerado de categoria 2 nesta quinta-feira. A previsão é que ele perca mais força, enquanto se move pelo Atlântico.
Já Igor seguia como um furacão de categoria 4, em uma escala de 1 a 5, com ventos de 230 quilômetros por hora. Igor pode afetar as Ilhas Leeward, Porto Rico e as Ilhas Virgens, nesta quinta-feira, e posteriormente as Bahamas, segundo o NHC. O centro notou que ele pode gerar ondas capazes de ameaçar surfistas e pescadores. Os informações são da Dow Jones.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)