Embora os países do G-20 tenham progredido no trabalho conjunto contra os paraísos fiscais, há um racha com relação às taxas bancárias que pode levar a uma migração dos negócios, afirmou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Essa divisão pode ser custosa para alguns países se eles implementarem as tarifas antes de outros, segundo Jeffrey Owens, diretor do Centro para Política e Administração de Taxas da OCDE.
“Inevitavelmente, as taxas levam a uma decisão sobre onde você aloca o seu negócio”, particularmente à medida que a economia global se torna mais baseada em serviços e mais móvel, afirmou Owens durante a cúpula do G-20. “Essas atividades vão se mover em resposta às taxas”, acrescentou. Países que incluem Reino Unido, Alemanha e França querem impor taxas aos bancos para que eles paguem pelos gastos do governo durante crises financeiras.
Esse tem sido um debate quente da reunião do G-20, já que os países emergentes têm se oposto à implementação das taxas. Owens reconheceu que é difícil todos os membros do G-20 chegarem a um acordo nesse assunto porque o impacto da crise financeira foi variado. O mundo em desenvolvimento não teve uma crise bancária como as economias desenvolvidas.
Separadamente, Owens afirmou esperar que os líderes do G-20 reiterem o compromisso de combater os paraísos fiscais e observou que o suporte do grupo para o assunto tem levado a um progresso significativo na cooperação para reduzir a evasão fiscal. As informações são da Dow Jones.