O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que novas tarifas contra produtos da China entrarão em vigor neste fim de semana, como anunciado anteriormente. Ao mesmo tempo, Trump confirmou que haverá uma reunião bilateral em setembro para tratar das divergências comerciais.

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Trump falou a repórteres, na Casa Branca. Segundo ele, a China desvalorizou muito sua moeda, para conseguir compensar a desvantagem no comércio por causa das tarifas americanas. O país asiático, porém, “se colocou em uma situação ruim”, para o presidente americano, já que sua economia sofre com a situação. Trump afirmou que 30% das companhias devem deixar a China “no futuro próximo”, o que não lhe deixava surpreso. Ele não citou, contudo, a fonte dessa informação.

“Nós venceremos a luta com a China”, garantiu Trump, dizendo que ele tem compensado agricultores americanos afetados pelas tarifas chinesas em retaliação. “A situação só ficará pior para a China, temos ganhado bilhões com tarifas”, disse ele. “Realmente acredito que a China quer fazer um acordo comercial, vamos ver”, comentou, chegando a dizer em determinado momento que “a China tem que fazer um acordo”.

Ao mesmo tempo, Trump voltou a exaltar o quadro na economia dos EUA. Além disso, ele previu que “em breve” o mercado acionário americano ganhará novo fôlego e poderia atingir patamares recordes.

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Questionado sobre a política monetária, Trump afirmou que não apoia que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adote juros negativos. Mas, para ele, o Fed errou ao elevar demais os juros e agora se equivoca novamente, ao demorar a cortá-los. Ainda assim, o presidente garantiu que a economia americana está muito bem. Caso o Fed reduza mais os juros, a economia ficará ainda melhor, afirmou.