Militantes do Taleban no Paquistão disseram neste sábado (7) ter matado um geólogo polonês que havia sido sequestrado há quatro meses no noroeste do país. O grupo supostamente matou o refém após o fracasso de uma troca de prisioneiros com o governo.

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A morte não foi confirmada oficialmente, mas o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que Varsóvia havia recebido uma notícia “informal” sobre o assassinato. “Esperamos que não seja verdade, mas não estamos otimistas e tememos que, infelizmente, uma tragédia possa ter ocorrido”, disse Tusk.

Piotr Stanczak foi capturado em 28 de setembro, em um dos vários ataques a estrangeiros, incluindo sequestros, que ilustraram o poder emergente de militantes do Taleban na fronteira paquistanesa com o Afeganistão. Segundo um porta-voz do Taleban, o polonês foi assassinado porque o governo deixou expirar o prazo para a libertação de 26 prisioneiros. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, Abdul Basit, disse que as autoridades ainda estavam tentando descobrir se o assassinato realmente ocorreu.

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