Tailândia busca ajuda dos EUA para investigar atentado

A Tailândia elevou a recompensa nesta sexta-feira por pistas que possam levar à prisão do principal suspeito pelo atentado à bomba em Bangcoc e voltou-se para os Estados Unidos para buscar ajuda para investigar os responsáveis pelo ataque que deixaram 20 mortos nesta semana.

O primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha disse que recebeu oferta de ajuda da embaixada dos EUA em Bangcoc e determinou que seu vice buscasse essa cooperação, inclusive com tecnologia de reconhecimento de faces. Prayuth, porém, descartou que se trabalhasse ao lado de investigadores norte-americanos, afirmando que esse era uma tarefa que os investigadores do país podem realizar.

Quatro dias após a explosão no santuário Erawan, em uma área bastante movimentada de Bangcoc, havia poucas pistas sólidas sobre os autores do ataque que também deixou mais de 120 feridos. A polícia estava procurando o principal suspeito, visto deixando uma mochila no local cerca de 15 minutos antes da explosão.

O chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung, disse que a polícia estava também buscando uma mulher que aparecia de camiseta preta nas gravações na área, sentada perto do suspeito. Ele disse que ela não é apontada como suspeita, mas poderia ser uma testemunha valiosa, se encontrada.

Informações sobre o principal suspeito, o que estava com a mochila, podem gerar uma recompensa de 3 milhões de Bahts (US$ 85 mil). O valor da recompensa foi elevado nesta sexta-feira pelas autoridades. Inicialmente, as autoridades o descreveram como um estrangeiro, mas dizendo que aparentemente não havia relação entre o caso e o terrorismo internacional.

No local da explosão, várias cerimônias foram realizadas nesta sexta-feira para lamentar as vítimas e mostrar que a capital, ainda que cautelosamente, continuava se movimentando. Várias das vítimas eram estrangeiras. Até agora, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Fonte: Associated Press.

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