Suspeito nega que conhecia plano de ataque na Turquia

Um suspeito de envolvimento no ataque de quarta-feira (9) ao consulado dos Estados Unidos em Istambul disse que foi apenas contratado como motorista e não sabia nada sobre planos de um atentado contra a representação diplomática.

O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi o quarto detido por suposto envolvimento no ataque, que deixou seis mortos. Segundo informações divulgadas hoje por jornais turcos, um dos presos fazia contatos freqüentes com os autores da investida.

Segundo o jornal Milliyet, o acusado disse que levou os homens para o local após ter sido contratado para isso. Porém, ele garantiu não saber sobre qualquer intenção de ataque. Outro jornal turco, Hurriyet, afirmou que o homem relatou que fugiu por temer pela própria vida. Após a polícia realizar uma grande operação para prendê-lo, a família o convenceu a se entregar. Nenhum dos jornais divulgou suas fontes, mas a polícia turca geralmente vaza informações através da imprensa.

Os investigadores também suspeitam de possíveis vínculos dos agressores com a Al-Qaeda no Afeganistão. Um dos homens mortos no confronto, Erkan Kargin, suposto líder do grupo, havia viajado ao território afegão, segundo um funcionário do governo que falou sob condição de anonimato.

Dezenas de militantes islâmicos da Turquia realizaram treinamento em campos da Al-Qaeda no Afeganistão. Também segundo fontes do governo turco, vários deles lutaram e morreram em confrontos no Iraque.

No total, a polícia deteve dez pessoas para interrogatório, segundo o governador da província de Istambul, Muammer Guler. Para ele, o que houve aparentemente foi um "ataque suicida", pois três dos agressores foram mortos. Três policiais também morreram no confronto.

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