Airel Castro, Um dos suspeitos do caso das três mulheres resgatadas nesta semana, após permanecerem desaparecidas por cerca de 10 anos, ajudou nas buscas e participou das vigílias pelas garotas, disseram os vizinhos.

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Quando a vizinhança se reuniu para uma vigília à luz de velas, uma ano atrás, para lembrar uma delas, Ariel Castro estava lá, confrontando a mãe. Como quase todos na comunidade, formada principalmente por porto-riquenhos, Castro pareceu abalado em 2004 com o desaparecimento de Gina DeJesus e de outra adolescente, um ano antes.

A polícia acredita que Amanda Berry, de 27 anos, Michelle Knight, de 32, e DeJesus, de 23 foram mantidas no local desde o sequestro. Uma menina de 6 anos, que pode ser filha de Berry, também foi encontrada na casa, informou o chefe de polícia adjunto Ed Tomba, que não disse quem é o pai da criança.

Uma semana atrás, Castro levou a menina para um parque próximo, onde brincaram no gramado, afirmou Israel Lugo, um vizinho que mora na mesma rua. “Eu perguntei a ele de quem era a menina e ele me disse que ela era filha de sua namorada.”

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As mulheres se encontraram com seus familiares, mas permaneceram isoladas na terça-feira. Elas foram resgatadas depois de Berry ter derrubado a parte de baixo de uma porta de tela, que estava fechada, e usado o telefone de um vizinho para chamar as autoridades.

Um oficial apareceu minutos mais tarde e Berry correu e o abraçou, revelou um vizinho. A polícia identificou os outros dois suspeitos como irmãos do dono da casa: Pedro Castro, de 54 anos, e Onil Castro, de 50.

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Um parente dos irmãos disse que a família está “totalmente chocada” após saber das mulheres desaparecidas que foram encontrada na casa. Juan Alicea disse que a prisão dos irmãos de sua mulher deixaram os parentes “tão surpresos quanto qualquer outra pessoa” da comunidade.

Ele afirmou que não vai à casa do cunhado desde o início da década de 1990, mas que jantou com Castro na casa de um outro irmão pouco antes das prisões, ocorridas na segunda-feira.

O filho de Ariel Castro, Anthony Castro, disse em entrevista ao jornal Daily Mail, de Londres, que fala poucas vezes por ano com o pai e raramente visita sua casa. Em sua última visita, duas semanas atrás, Anthony disse que o pai não permitiu que ele entrasse.

“A casa estava sempre trancada”, disse ele. “Havia lugares onde nunca pudemos ir. Havia travas no porão, no sótão, na garagem.”

Anthony, que vive em Columbus, escreveu um artigo para um jornal comunitário em Cleveland a respeito do desaparecimento de Gina DeJesus, semanas após se sequestro. Na época, ele era estudante de jornalismo. “É indescritível o fato de eu ter escrito sobre isso dez anos atrás e descobrir que o caso está tão perto da minha família”, disse ele ao jornal The Plain Dealer.

Quase todos na vizinhança conhecem Ariel Castro. Os vizinhos dizem que ele tocava baixo em bandas de salsa e merengue e levava as crianças do bairro para andar em sua motocicleta.

Tito DeJesus, tio de Gina DeJesus, tocou em bandas com Castro nos últimos 20 anos. Ele se lembra de ter ido à casa de Ariel, mas nunca percebeu nada de diferente. As informações são da Associated Press.