A Suprema Corte da Nigéria manteve nesta sexta-feira (12) os resultados das eleições presidenciais do ano passado e rejeitou um pedido da oposição para anular o pleito. A votação vencida pelo presidente Umaru Yar’Adua teve vários casos de fraude e intimidação e foi criticada por observadores eleitorais da União Européia.
Uma instância inferior do Judiciário determinou neste ano que os líderes oposicionistas não conseguiram provar que as fraudes foram tão generalizadas a ponto de o resultado ter que ser descartado.
A eleição tinha como objetivo reforçar o regime democrático na nação mais populosa da África. Porém, houve roubo de urnas, troca de votos por dinheiro e intimidação de eleitores.
Yar’Adua disse que ocorreram deficiências e pediu às autoridades responsáveis que melhorem as práticas eleitorais. A Nigéria foi assolada por vários golpes militares e pela corrupção desde sua independência da Grã-Bretanha, em 1960. O país, com a maior produção petrolífera da África, tem a maioria de sua população vivendo na miséria.