Suposto mentor de ataque a NY pede para ser executado

O homem acusado de ser o mentor intelectual dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, que mataram 2.973 pessoas, foi levado nesta quinta-feira (5) pela primeira vez perante um tribunal militar americano para responder a acusações de crimes de guerra e declarou que deseja ser condenado à morte. Khalid Sheik Mohammed disse a um juiz militar, durante a audiência inaugural do processo, que gostaria de ser executado por ter organizado os ataques contra os Estados Unidos porque deseja tornar-se um mártir.

A declaração foi feita quando o coronel Ralph Kohlmann comunicou a Mohammed que a sentença máxima para os crimes dos quais é acusado, em caso de condenação, é a pena de morte. "Sim, é isso que eu desejo, ser um mártir por um bom tempo", respondeu ele. Mohammed e mais quatro réus acusados de participação na conspiração foram levados diante do juiz Ralph Kohlmann, um coronel dos corpos de fuzileiros navais dos EUA.

O julgamento iniciado nesta quinta-feira representa o principal teste até agora ao sistema de justiça militar americano. A audiência ocorre quase sete anos depois dos atentados. Caso sejam condenados, os cinco correm o risco de serem sentenciados à morte. O futuro do próprio julgamento permanece incerto, já que ainda neste mês de junho a Suprema Corte dos EUA analisará quais são os direitos dos presos na Base Naval de Guantánamo, o que poderá atrasar ou anular o juízo.

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