Pelo menos 18 pessoas morreram e cinco ficaram feridas ontem quando desconhecidos atacaram a tiros os funcionários de uma fábrica de sapatos em Honduras. O porta-voz da polícia, comissário Leonel Sauceda, qualificou o caso como “um massacre” e disse que o crime está sendo investigado.
Segundo ele, pelo menos quatro homens armados com fuzis chegaram de carro, entraram na fábrica e abriram fogo contra as 23 pessoas que estavam no local. “Treze morreram na hora e oito foram levadas para hospitais públicos da cidade”, disse. Dos oito feridos, dois morreram no caminho. Sauceda disse desconhecer as causas da tragédia, embora tenha insinuado que pode haver uma relação com o narcotráfico. “Não descartamos as drogas” como possível motivo para os crimes, afirmou.
Mais tarde, o chefe de polícia, subcomissário Héctor Iván Mejía, declarou aos jornalistas que “os mortos subiram para 18 porque três feridos acabam de morrer”. “Aparentemente, o massacre ocorreu por disputas de território entre narcotraficantes pequenos, já que o bairro é um local de conflito por causa da presença de bandidos”, afirmou Mejía. O massacre ocorreu no bairro de Cabañas, em San Pedro Sula, cerca de 180 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, onde já ocorreram assassinatos relacionados ao tráfico de drogas.