Os sudaneses começam a votar nesta segunda-feira para eleições presidenciais, que têm como favorito o atual presidente Omar al-Bashir, que está no poder desde 1989 e é acusado de genocídios. Os partidos de oposição estão boicotando a votação, citando a falta de liberdade de expressão no país africano e o grau de incerteza em relação aos resultados.

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Lentamente, os eleitores começaram a chegar nos locais de votação na capital do Sudão, Cartum.

Vestindo roupas brancas tradicionais, Al-Bashir chegou ao local de votação cercado por guarda-costas. O líder, de 71 anos, acenou aos apoiadores dizendo: “Deus é grande”. Ele prometeu “segurança e estabilidade política e econômica”.

Em 2011, o país se separou do Sudão do Sul, privando Cartum de um terço de seu território e gerando perdas de quase 80% de suas receitas com petróleo. Diante disso, as perdas econômicas forçaram o presidente a lançar medidas de austeridades em 2013, o que gerou uma série de protestos contra o governo. Atualmente, conflitos armados acontecem em diversas partes do país.

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Enquanto al-Bashir permanece presidente, ele segue imune para ser denunciado ao Tribunal Penal Internacional por acusações de genocídio durante o conflito de Darfur, que deixou 300 mil mortos e 2 milhões de desabrigados.

Quase 13 milhões de pessoas são esperadas para votar. Os resultados devem sair no dia 27.

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Fonte: Associated Press.