Promotores de Manhattan concordaram em encerrar a prisão domiciliar do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em meio a revelações sobre a camareira do hotel que o acusou de agressão sexual, informou uma pessoa próxima ao caso, segundo o Wall Street Journal.

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Strauss-Kahn deve comparecer no tribunal nesta manhã (horário local), quando promotores também devem encerrar o monitoramento eletrônico ao qual ele é submetido. Apesar disso, as autoridades reterão seu passaporte como parte da alteração dos termos de sua fiança, informou uma fonte.

Os desdobramentos ocorrem na medida em que os promotores e a defesa de Strauss-Kahn se preparam para levantar questões sobre a credibilidade da camareira que o acusou, segundo pessoas ligadas ao caso. A camareira teria sofrido um estupro em seu país natal, a Guiné, e depois teria admitido que mentiu sobre seu suposto envolvimento com o político francês. O ex-diretor do FMI, de 62 anos, declarou-se inocente das acusações de agressão sexual contra a camareira em sua suíte no hotel Sofitel, em 14 de maio.

Os promotores não devem requisitar imediatamente a destituição das acusações contra Strauss-Kahn, que enfrenta sete indiciamentos, disseram fontes. Não foi possível entrar em contato com o advogado da suposta vítima, Kenneth Thompson. As informações são da Dow Jones.

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