O ex-economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) Jüergen Stark criticou a resposta da autoridade monetária à crise no Chipre, dizendo que o órgão está agindo como instituição política em vez de banco central, informou neste sábado o jornal alemão Die Welt.
Estabelecer um ultimato para o Chipre chegar a um acordo sobre o resgate é um sinal da crescente “polarização” do BCE e torna o banco central “politicamente atacável”, afirmou Stark em uma entrevista à publicação. “Isso é algo que se pode fazer como uma instituição política, mas não como um banco central independente”, declarou.
Ele também observou que o BCE não conseguiu garantir que o Chipre aprovasse reformas em seu sistema bancário. Segundo Stark, estava claro há muito tempo que os bancos cipriotas tinham mais que um “problema de liquidez de curto prazo.” As informações são da Dow Jones.