Os soldados norte-americanos em Mossul, um dos palcos da guerra no Iraque, assistiram nesta terça-feira (4) à cobertura do dia das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Os militares esperam o resultado eleitoral, que deve decidir o futuro da missão no território iraquiano. Contudo, não puderam parar para acompanhar o desenrolar da votação e da apuração. “Nós continuamos a realizar as operações diárias”, disse porta-voz major Gary Dangerfield de Chicago, Illinois, sobre o cronograma para o dia. “Nós não podemos parar de fazer o que é preciso.”

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Os soldados que votaram já enviaram suas preferências pelo correio. Veterano da Guerra do Vietnã, o republicano John McCain é o preferido das tropas. Já o democrata Barack Obama prometeu retirar todos os soldados norte-americanos no Iraque em 16 meses após assumir a presidência. Para McCain, a estratégia atual no país está funcionando e é preciso permanecer até a vitória. Muitos iraquianos têm uma posição cética sobre a possibilidade de grandes mudanças, seja qual for o vencedor.

Violência

Bombas explodiram nesta terça perto de um ponto de ônibus e de um pequeno mercado em Bagdá, matando 15 pessoas e deixando outras 29 feridas, segundo a polícia e funcionários de um hospital. Uma bomba escondida em um carro detonou perto do ponto de ônibus no vizinhança predominantemente xiita de Mashtal, no lado leste da capital, matando 11 pessoas, incluindo duas mulheres. Vinte e uma pessoas foram feridas no ataque, segundo autoridades. No distrito de Qahira, também de maioria xiita, quatro pessoas morreram e oito ficaram feridas quando explodiu uma bomba perto de um mercado, afirmou a polícia.

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