Um soldado de Israel foi morto e três ficaram feridos pela explosão de uma bomba, na manhã desta terça-feira (27), na fronteira do país com a Faixa de Gaza, informaram militares israelenses. O ataque marca o primeiro confronto sério na área desde o início do cessar-fogo, que encerrou uma ofensiva de 22 dias de Israel contra o grupo militante palestino Hamas na Faixa de Gaza. A ofensiva matou cerca de 1.300 palestinos, mais da metade deles civis, segundo o Centro Palestino pelos Direitos Humanos. No mesmo período morreram 13 israelenses.

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Tropas de Israel cruzaram a fronteira de Gaza em busca dos agressores. O ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que Israel responderá à agressão, sem acrescentar detalhes. Não está claro se a bomba havia sido colocada no local após a trégua. Os militares israelenses afirmaram que a bomba tinha como alvo uma patrulha do país perto da comunidade fronteiriça de Kissufim.

Vários disparos foram ouvidos na região fronteiriça e no centro de Gaza. Helicópteros israelenses sobrevoaram a área, disparando com metralhadoras, segundo testemunhas palestinas. Nenhum grupo militante assumiu a responsabilidade pelo atentado. Porém, um líder do Hamas demonstrou apoio ao ataque. Israel fechou suas fronteiras ao auxílio humanitário, após abri-las rapidamente na manhã de hoje. Um empregado da fronteira na Faixa de Gaza Raed Fattouh disse que funcionários israelenses afirmaram que a restrição foi imposta por causa do ataque.

No que parece ser um incidente sem relação com a bomba, funcionários do setor de segurança palestino afirmaram que tropas israelenses perto da fronteira atiraram e mataram um homem de 27 anos e feriram outros dois. O médico Moaiya Hassanain, do Ministério da Saúde de Gaza, disse que a vítima era um fazendeiro.

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