Subiu para 80 nesta quarta-feira o número de mortos pela onda de frio na Argélia, segundo informações do governo argelino, que sofre cada vez mais críticas da imprensa local e dos prefeitos pela maneira com que lida com a inesperada e fortíssima onda de frio que também atinge a Europa e a vizinha Tunísia. Das 80 vítimas até agora, 30 perderam a vida em acidentes rodoviários provocados pelo gelo e várias outras pessoas morreram por terem inalado monóxido de carbono que foi liberado por estufas rudimentares. Muitas comunidades nas montanhas estão isoladas e o jornal diário El Watan, bastante crítico ao governo, fala de um verdadeiro “martírio” da população.
Também na Europa continua muito séria a situação, reportou nesta quarta-feira a agência italiana Ansa. O número de mortos pela onda de frio se aproxima dos 450, com 136 óbitos na Ucrânia; 68 na Polônia; 38 na Romênia; 36 na Itália; 24 na República Checa; 23 na Lituânia; 16 na Bulgária; 13 na Hungria; 12 na Sérvia; 10 na Letônia e 10 na Bósnia. Em relação à Rússia, os dados do governo afirmam que 70 pessoas morreram na onda de frio em janeiro.
As informações são da Agência Ansa.