Equipes que trabalham no resgate de trabalhadores presos após um acidente na maior usina hidrelétrica da Rússia encontraram mais três corpos neste domingo, o que elevou para 69 o número de vítimas fatais. No domingo passado, dia 17, uma explosão na estação de Sayano-Shushenskaya, na Sibéria, aumentou as preocupações a respeito da decadente infraestrutura remanescente da era soviética e o temor de que possa faltar energia para suprir as grandes fábricas de alumínio que são a base da economia da região.
Vasily Zubakin, presidente em exercício da RusHydro, operadora da hidrelétrica siberiana, disse hoje à agência russa RIA-Novosti que levará cerca de três anos para recolocar a usina em pleno funcionamento.
O Ministério de Situações Emergenciais confirmou por meio de um comunicado que foram encontrados mais três corpos, elevando para 69 o número de vítimas. Há mais seis trabalhadores desaparecidos, mas as autoridades disseram que não há chances de encontrá-los vivos já que eles estavam na sala de turbinas, que foi inundada no momento da explosão.
Zubakin disse que o custo de reconstrução da hidrelétrica será menor que o estimado inicialmente, de 40 bilhões de rublos (US$ 1,2 bilhão), mas não forneceu um novo número.
