Sobe para 63 o número de mortos em protesto na Síria

Subiu para 63 o número de mortos no protesto realizado em Hama, na Síria, ontem, segundo o ativista de direitos humanos Mustafa Osso. A maioria morreu alvejada pelas forças de segurança, que abriu fogo para dispersar cerca de 50 mil manifestantes na cidade localizada na região central do país.

Hoje, após as preces do meio-dia, dezenas de milhares de pessoas ocuparam mesquitas e ruas em Hama para velar as dezenas de mortos no protesto de ontem, que está sendo considerado o maior desde que as manifestações contra o presidente Bashar Assad começaram, em meados de março. Desde então, 1.270 pessoas foram mortas, segundo o Comitê de Coordenação Local, que ajuda a organizar e documentar os protestos no país. “As pessoas estão em estado de choque”, disse à Associated Press um morador da cidade sob a condição de anonimato.

Em 1982, Hama foi palco de uma repressão brutal do governo, que deixou 20 mil mortos quando a Irmandade Muçulmana se insurgiu contra Hafez Assad, pai do atual presidente. As informações são da Associated Press.

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