Foguetes atingiram bairros da cidade de Homs, região central da Síria, nesta quinta-feira provocando sucessivas explosões num depósito de armas. Pelo menos 40 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

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As explosões formaram uma enorme bola de fogo que provocou danos e deixou moradores em pânico. Um morador local disse que as explosões foram tão fortes que provocaram rachaduras nas paredes de alguns edifícios. Um vídeo colocado na internet por ativistas mostra uma grande bola de fogo sobre bairros de Homs.

Um funcionário do escritório do governo em Homs disse que cerca de 10 foguetes caíram no bairro de Zahra e no estádio esportivo que fica nas proximidades, provocando um grande incêndio que deixou várias vítimas. Ele disse que as explosões resultaram em enormes danos e feriram pelo menos 130 pessoas, mas não falou sobre o número de mortos. A fonte falou em condição de anonimato.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres que monitora os confrontos na Síria, informou que 40 pessoas foram mortas e 120 ficaram feridas, algumas das quais com gravidade, quando foguetes atingiram um depósito de armas.

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Um morador de Homs confirmou a contagem, dizendo que ouviu explosões por mais de uma hora após a primeira. Segundo ele, o som vinha de bairros como Wadi Dahab e al-Walid, predominantemente pró-governo e onde o regime mantém depósitos de armas.

“Foguetes caíam na região…quando o depósito de armas começou a explodir, mas não sabemos se os foguetes deram início às explosões”, disse ele, também falando em condição de anonimato. De acordo com o morador, as explosões eram tão fortes que “chacoalharam partes da cidade”, além de quebrar vidros de janelas e provocar rachaduras nas paredes.

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As explosões em Homs coincidiram com uma rara visita do presidente Bashar Assad a um ex-reduto rebelde perto da capital, Damasco, para comemorar o Dia do Exército.

A visita de Assad a Daraya é sua primeira viagem pública fora da capital em mais de um ano. Ele visitou o distrito de Baba Amr, em Homs, depois de as tropas terem tomado o local dos rebeldes em março de 2012. Fonte: Associated Press.