Subiu para ao menos 23 pessoas mortas e 120 as feridas ontem (20) durante confrontos entre forças de segurança e milicianos armados na cidade de Beni Walid, no sudeste da capital líbia, um bastião do regime de Muammar Gaddafi.

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As informações foram repassadas por fontes médicas. Os conflitos entre as forças governamentais líbias e grupos aramadas começaram pela manhã na cidade, onde se escondem os milicianos armados que fugiram do controle das autoridades do país.

O hospital da cidade vizinha Misrata, informou ter recebido 22 corpos já sem vida e mais de 200 pessoas feridas de diversas maneiras. Outras quatro mortes foram confirmadas no hospital de Beni Walid.

“A maioria dos ferimentos foram causados por armas de pequeno porte, o que sugere que os combates se aproximam”, disse uma fonte do hospital, que acrescentou que alguns foram feridos por estilhaços.

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Devido à suspeita de que abrigue centenas de partidários do antigo regime integrados em grupos fortemente armados, a cidade de Beni Walid está cercada há um mês por forças de segurança oficiais, o que obrigou dezenas de famílias a fugirem para áreas vizinhas.

O ataque coincidiu com o primeiro aniversário da morte de Muammar Gaddafi, capturado e morto no dia 20 de outubro de 2011, em sua cidade natal Sirte.
O Parlamento líbio ordenou às forças que entrem na cidade para impor a ordem e deter fugitivos da Justiça. Mas os órgãos de segurança encontraram, ao chegar, uma dura resistência por parte das milícias.

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Em discurso pronunciado ontem à tarde, o presidente do Parlamento líbio, Mohammed al Megirif, afirmou que a Líbia não está “totalmente liberada” porque Beni Walid ainda não está sob o controle das autoridades de Trípoli.