Os protestos desta segunda-feira em Caracas e outras cidades da Venezuela deixaram mais um morto, elevando para 22 o número de mortos durante as manifestações das últimas três semanas no país.

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A vítima mais recente foi Jesús Sulbarán, funcionário do governo de Mérida, atingido por um disparo de arma de fogo. Sulbarán fazia parte de uma marcha realizada pelos governistas a favor do presidente Nicolás Maduro. Outras quatro pessoas foram feridas também por disparos em Mérida, capital do Estado homônimo, segundo o defensor público Tarek William Saab, que falou ao canal de notícias Globovisión.

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No mesmo local, um jovem universitário foi ferido na cabeça por disparo de arma de fogo durante uma manifestação contra o governo atacada por supostos seguidores armados do governo, de grupos conhecidos como “coletivos”, segundo o presidente do Colégio de Médicos de Mérida, Alexis Torres.

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Dezenas de milhares de pessoas protestaram em Caracas, na parte leste da principal avenida da capital venezuelana. O protesto durou mais de sete horas e teve episódios isolados de violência. Os manifestantes queimaram dois veículos da corporação estatal elétrica.

Vice-presidente do partido governista, o deputado Diosdado Cabello descartou na tarde desta segunda-feira a possibilidade de eleição geral antecipada. “Nicolás não se vai, mas a direita não vai voltar nunca mais a governar este país”, disse. No domingo, Maduro afirmou que não se renderá “ante as forças da oligarquia” e pediu que os adversários retomem o diálogo paralisado desde dezembro. Fonte: Associated Press.