O presidente da França, François Hollande, está pressionando a Rússia a facilitar a ajuda humanitária para civis presos entre o confronto de rebeldes e as forças do presidente Bashar Assad.

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Após uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, Hollande afirmou que a situação humanitária em Aleppo é “inaceitável”. Segundo ele, cerca de 120 mil pessoas “estão sendo feitas reféns, não há outra palavra para isso”. “São vítimas de bombardeios, da repressão”, acrescentou.

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O francês reiterou ser necessário que a população seja retirada às pressas do local, e que a Rússia e a Turquia serão pressionadas nesse sentido.

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“Sem os russos, o exército sírio não pode fazer nenhuma operação”, disse, acrescentando que o governo em Moscou “será responsável pela situação que estão ajudando a criar”.

Também hoje, o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos afirmou ter recebido relatos de que as forças de Assad mataram ao menos 82 civis nas áreas antes ocupadas por rebeles em Aleppo.

De acordo com o porta-voz do órgão, Rupert Colville, os relatos afirmam que os soldados sírios tem alvejado os civis “assim que os encontram”.

Segundo Colville, 11 mulheres e 13 crianças estariam entre os assassinados em quatro regiões do cada vez menor enclave rebelde na cidade.

Já o Comitê Internacional da Cruz Vermelha fez um apelo para aqueles que lutam nas ruas de Aleppo protegerem as vidas de civis.

Para a entidade, milhares de pessoas estão presas entre as forças “com literalmente nenhum lugar seguro para fugir”.

O apelo dramático acontece após o exército sírio afirmar, nesta segunda-feira, que retomou o controle de 99% do antigo enclave rebelde no leste da cidade, sinalizando a proximidade do fim do controle dos opositores de Assad em partes da cidade. Fonte: Associated Press.