Os Estados Unidos e diversos de seus aliados buscavam nesta quarta-feira em Amã, na Jordânia, uma estratégia conjunta para pôr fim à guerra civil que há mais de dois anos assola a Síria.

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, assegurou que o presidente Barack Obama não autorizará o envio de tropas ao país, ao mesmo tempo em que se recusa a fornecer armas aos rebeldes.

Apesar disso, Kerry deixou claro que os EUA poderão aumentar a ajuda aos insurgentes que tentam depor o presidente Bashar Assad se Damasco rechaçar os esforços internacionais, que deverão ser retomados no mês que vem em Genebra, para a formação de um governo de transição no país.

“Caso não consigamos encontrar um meio de seguir adiante, caso o regime de Assad não esteja disposto a negociar de boa-fé em Genebra, também falaremos de nosso contínuo e crescente apoio à oposição com o objetivo de permitir que ela continue a lutar pela liberdade em seu país, declarou Kerry em uma entrevista coletiva concedida ao lado do ministro das Relações Exteriores da Jordânia Nasser Judeh, antes de um encontro com os chanceleres de dez países aliados dos EUA.

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A reunião ocorre após semanas de sucessivos avanços militares por parte das forças do governo sírio, inclusive a recuperação do controle de uma importante estrada que leva à Jordânia e a retomada parcial de uma cidade estratégica na região central do país.

Kerry, Judeh e os chanceleres de Turquia, Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Reino Unido, França, Alemanha e Itália debateram durante mais de duas horas em Amã. O encontro foi anunciado como uma preparação para as negociações apoiadas por EUA e Rússia planejadas para junho em Genebra.

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O embaixador da Síria em Amã, Bahjat Suleiman, denunciou a reunião, definindo o encontro como parte da campanha de Israel e dos EUA para destruir seu país. As informações são da Associated Press.