O governo da Síria rejeitou uma decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de renovar sanções econômicas e diplomáticas contra Damasco e pediu a Washington que deixe de lado “suas políticas tolas”, segundo a edição dominical de um jornal estatal sírio. Na sexta-feira, o Departamento de Estado anunciou que Obama se sentiu impelido a manter as sanções, inicialmente impostas há quatro anos pela administração de George W. Bush, quando enfraqueceu o contato diplomático entre os dois países.
A decisão de Obama se deu apesar de os EUA terem enviado a Damasco dois representantes com o intuito de explorar a possibilidade de americanos e sírios melhorarem suas relações. O jornal sírio “Tishrin” afirmou que as políticas de isolamento, bloqueios e sanções adotadas pelo ex-governo americano “puseram os EUA num impasse difícil de se reverter”. As sanções, que datam de maio de 2004, foram impostas pelo suposto apoio da Síria a ações terroristas, além de sua determinação em ampliar seu arsenal de armas de destruição em massa e por outras atividades, que incluíram esforços para minar as operações dos EUA no Iraque. A Síria nega todas as acusações.