O sindicato da Siderúrgica do Orinoco (Sidor), a principal da Venezuela, pediu nesta quarta-feira (30) ao governo do país que exproprie a companhia, pois não foi possível chegar a um acordo para a venda de 60% de suas ações, detidas pelo grupo ítalo-argentino Techint, para a nacionalização da Sidor.
"Solicitamos a expropriação porque é injusto o preço de US$ 3,6 bilhões" pedido pelo Techint pelas ações em seu poder, declarou o dirigente do sindicato da siderúrgica, José Rodríguez.
Rodríguez falou ainda sobre danos causados às instalações e aos trabalhadores durante dez anos de gestão do grupo. No entanto, as autoridades venezuelanas estimaram o valor da empresa em US$ 800 milhões.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que o governo procura fechar um acordo com o Techint, embora tenha alertado que irá expropriar a empresa mesmo que não se chegue a um consenso.