O grupo extremista islâmico somali Al-Shabab defendeu como “alvos legítimos” os estrangeiros atacados em um shopping center de luxo no Quênia e confirmou que, durante a crise de reféns, separou os muçulmanos dos fiéis de outras religiões e permitiu que os islamitas saíssem.
As informações foram reveladas em uma troca de e-mails entre a Associated Press e militantes do Al-Shabab. Segundo o grupo extremista, os militantes que perpetraram o ataque “realizaram um meticuloso processo de seleção” para que muçulmanos não fossem feridos.
Pelo menos 18 estrangeiros figuram entre as dezenas de pessoas mortas na crise de reféns iniciada no sábado, entre eles seis britânicos e cidadãos de França, Canadá, Trinidad e Tobago, Holanda, Austrália, Peru, Índia, Gana, África do Sul e China.
Testemunhas disseram que os milicianos armados abordaram as pessoas, fizeram perguntas sobre o Islã e liberaram os muçulmanos. Fonte: Associated Press.