A Coreia do Sul irá utilizar forças aéreas e “punir o agressor completamente”, caso a Coreia do Norte lance outro ataque, informou Kim Kwan-jin, ministro da Defesa nomeado hoje. Segundo um comunicado, ele falou, durante uma audiência para confirmar seu nome no Parlamento, que, caso o regime comunista liderado por Kim Jong-il ataque novamente, “nós vamos certamente usar a força aérea para atacar de volta”.

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A declaração é dada no momento em que os Estados Unidos e o Japão começam o maior exercício militar conjunto já feito entre essas nações. As manobras pretendem ser uma mostra de força para Pyongyang, após o regime lançar no mês passado um ataque de artilharia contra uma ilha sul-coreana, matando dois civis e dois militares.

No incidente do dia 23, os militares sul-coreanos contra-atacaram com artilharia. Seul não quis usar sua força aérea, temendo que o conflito ganhasse contornos maiores. A resposta de Seul, porém, foi considerada por muitos como frágil, o que acabou levando o então ministro da Defesa a renunciar.

Kim é um general de quatro estrelas da reserva. Ele disse que o país não abandonará seu direito à autodefesa e de “punir o agressor totalmente até que a fonte da hostilidade seja eliminada”. Segundo ele, o ataque norte-coreano causou “a mais séria crise” desde a Guerra da Coreia (1950-53). Ele notou, porém, que a chance de uma guerra é pequena, citando o apoio dos EUA a Seul. Há 28.500 soldados norte-americanos sediados em território sul-coreano. As informações são da Dow Jones.

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