Servidores municipais aderem a protestos em Israel

Autoridades e funcionários públicos municipais de Israel anunciaram nesta quarta-feira que farão um dia de greve, em 1º de agosto, em solidariedade a um amplo protesto que tomou conta do país contra a falta de moradias populares. Os escritórios municipais fecharão ao público na próxima segunda-feira e não haverá nem coleta de lixo, disse em comunicado o Sindicato dos Servidores Municipais.

“Esta luta não é apenas a respeito de casas, mas tem como objetivo salvar a classe média de Israel, que entrou em colapso”, disse o dirigente sindical Shalom Bohbot.

O protesto contra os altos aluguéis e a falta de moradias começou em meados de julho, quando estudantes e jovens montaram tendas na avenida Rothschild em Tel-Aviv, para atrair a atenção do público. Desde então ativistas montaram mais de uma dezena de acampamentos de tendas no país inteiro e o movimento virou uma campanha popular contra a alta no custo de vida.

No sábado, mais de 10 mil pessoas saíram em passeata em Tel-Aviv, como parte do que virou a maior onda de protestos sociais em Israel desde o começo da década de 1970. Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu cancelou uma viagem de um dia à Polônia para acelerar planos de construções. Ele também ofereceu descontos para os estudantes no transporte público. Mas os ativistas rejeitaram as propostas.

Mais cedo nesta quarta-feira, a central sindical Histadrut também prometeu se juntar aos protestos, a menos que Netanyahu atenda às reivindicações das classes média e baixa até o sábado.

As informações são da Dow Jones.

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