Serviço de inteligência dos EUA vincula ataque a Al Qaeda

O serviço de inteligência americano vinculou o ataque ao consulado dos EUA em Benghazi do dia 11 de setembro, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários americanos, ao grupo terrorista Al Qaeda.

“Sabemos que alguns dos envolvidos estavam ligados a grupos que integram ou são simpatizantes da Al Qaeda”, destacou em um comunicado Shawn Turner, porta-voz da Inteligência Nacional dos EUA. “Concluímos que se tratou de um ataque terrorista deliberado, organizado e feito por extremistas.”

Apesar das declarações, Turner enfatizou que ainda há muito a ser esclarecido sobre a ofensiva.

Na quinta, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, classificou o ataque em Benghazi de terrorista, mas evitou dizer se alguma organização estava envolvida. “Um grupo de terroristas obviamente conduziu aquele ataque no consulado contra nossos indivíduos. Quais terroristas estiveram envolvidos é algo que continua a ser investigado”, afirmou Panetta.

Fuga

Dezenas de prisioneiros, inclusive membros da Al Qaeda sentenciados à morte, fugiram de um centro de detenção em Tikrit, no Iraque, usando armas obtidas em visitas de familiares, informou o Ministério do Interior do país.
A prisão de Tikrit tinha 300 detentos e foi atacada por homens vestidos com uniformes policiais na quinta de noite, depois que um carro-bomba explodiu em frente ao local. Nesse momento, os prisioneiros se rebelaram e assumiram o controle do presídio.

Dezesseis policiais das forças de segurança foram mortos. Em comunicado, o ministério disse que a fuga teve a ajuda e cooperação dos seguranças do presídio. O controle da prisão já foi retomado pela polícia.

Segundo as autoridades, quatro fugitivos foram mortos e outros 23 recapturados. Outros 74 ainda estão foragidos. Hakim Al-Zamili, que trabalha no comitê de segurança e defesa do Parlamento iraquiano, disse que será muito difícil recapturar o restante dos fugitivos. “Todos os documentos, arquivos, fotos e identificações dos detentos foram queimados. Eu acho que será muito difícil para as forças de segurança reencontrá-los.”

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