Os principais partidos separatistas do território da Catalunha anunciaram hoje o fechamento de um acordo para reeleger Carles Puigdemont como presidente da região ainda neste mês, embora ainda não se saiba como tornar isso legalmente possível.

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Puigdemont, que está foragido em Bruxelas desde que foi deposto em outubro, após a fracassada tentativa de separar a Catalunha da Espanha, estará sujeito à prisão imediata se retornar para casa. Ele espera ser nomeado pela maioria separatista no Parlamento regional, apesar de sua ausência.

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O regulamento da assembleia catalã é ambígua em relação a essa possibilidade, mas a oposição contrária à independência da Catalunha argumenta que um presidente regional não pode governar à distância.

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“É evidente que para governar a Catalunha, é preciso estar na Catalunha, não dá para fazer isso via WhatsApp ou usando um holograma”, afirmou Inés Arrimadas, líder do partido anti-independentista Cidadãos.

Em eleição realizada em dezembro, partidos separatistas conquistaram 66 de 135 assentos no Parlamento da Catalunha. Fonte: Associated Press.