Senadores dos Estados Unidos pressionaram representantes de três gigantes de tecnologia para que explicassem porquê elas não se manifestaram antes sobre contas associadas ao governo russo.

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Facebook, Alphabet (Google) e Twitter foram convocadas a se apresentarem a um subcomitê do Comitê Judiciário do Senado, onde as empresas disseram a membros do Congresso que estão desenvolvendo melhores políticas para frear a atividade de outros países em suas plataformas, para garantir que governos estrangeiros, terroristas e criminosos não sejam capazes de abusar das redes sociais para propósitos nefastos.

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As autoridades também foram questionadas sobre os esforços de supressão de eleitores e se o Vale do Silício pode ou deve regular o discurso.

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As companhias de tecnologia enfatizaram que apenas uma fração do conteúdo político que apareceu em suas plataformas tinha qualquer ligação com governos estrangeiros, particularmente a Rússia. Elas prometeram assumir maior responsabilidade no policiamento de conteúdo político em suas plataformas no futuro.

As empresas também revelaram que milhões de usuários viram conteúdo pago ou gratuito relacionadas à eleição durante e depois a eleição do ano passado.

Vários senadores pareciam irritados com o demora das empresas em detectar e revelar a extensão das atividades de russos em suas plataformas. O senador democrata Patrick Leahy observou que várias páginas do Facebook similares às criadas pela Internet Research Agency, um grupo pró-Kremlin que pagou anúncios no Facebook durante um período de dois anos que incluiu a eleição americana, permanecem no ar.

Já o Twitter disse que as contas @RT_COM e @RT_America, da TV russa, gastaram US$ 519.900 mil em anúncios em 2016, dos quais US$ 234.600 foram destinados a anúncios direcionados a usuários nos EUA. No período, as contas promoveram 1.912 tuítes. Fonte: Dow Jones Newswires.