Os senadores democratas levantaram neste domingo o debate sobre os gastos e o déficit de Washington, ao acusarem os republicanos de tentarem provocar um “fechamento” do governo federal dos Estados Unidos, com a recusa em aprovar o aumento do teto de endividamento do Estado. Líderes republicanos têm evitado discutir a questão.

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“Muitos republicanos do Congresso parecem estar buscando um fechamento do governo, quando a atual medida de financiamento (da dívida) expirar em 4 de março”, disse o senador Charles Shummer (Democrata por Nova York). “Isso foi um erro cometido por Newt Gingrich em 1995 e desta vez será um erro ainda maior”.

Como um reflexo da gravidade da questão, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell (Republicano pelo Kentucky), recusou-se três vezes a responder se um colapso do governo seria o desfecho das negociações em curso sobre gastos e endividamento, em entrevista ao programa de televisão Meet the Press.

Ao contrário, ele enfatizou que duas decisões próximas serão críticas: como fixar o orçamento para o ano fiscal em curso, após uma medida de gastos expirar em 4 de março, e como negociar a votação que decidirá o aumento do limite da dívida federal dos Estados Unidos, uma vez que o Departamento do Tesouro em breve pressionará para aumentar o teto de US$ 14,3 trilhões de endividamento.

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“Nós temos aqui duas oportunidades para fazer algo importante para este país na questão dos gastos e da dívida”, disse McConnell”. É um dever não perdermos esta oportunidade”, afirmou, se dispondo a trabalhar com o presidente Barack Obama.

O Escritório do Orçamento do Congresso estimou, na semana passada, que o déficit do orçamento do governo americano ficará próximo a US$ 1,5 trilhão neste ano.

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“Nós vamos dar uma oportunidade ao presidente para reduzir o déficit, que está completamente fora de controle”, disse McConnell. As informações são da Dow Jones.