O líder da minoria do Partido Democrata no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, pediu que seus colegas apoiem uma legislação dando poder ao Congresso para revisar e possivelmente rejeitar qualquer acordo nuclear com o Irã. Além disso, advertiu os candidatos do Partido Republicano para que eles não usem esse tema como “uma plataforma para suas ambições políticas”.
Reid disse que todos os membros do Senado devem aprovar a lei, como ocorreu no Comitê de Relações Exteriores. Até agora, 51 emendas foram apresentadas, todas de senadores republicanos. Os democratas disseram que retirarão o apoio, caso emendas não relacionadas distorçam a lei.
O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, também disse que impedir que o Irã tenha armas nucleares não deve ser um tema bipartidário. Ao mesmo tempo, previu discussões acaloradas e um processo robusto de emendas, durante os debates no Senado.
O senador Ben Cardin lamentou as emendas propostas, que apontavam para o desrespeito aos direitos humanos no Irã, sua interferência nas outras nações e o programa de mísseis balísticos do país ou seu suposto apoio ao terrorismo. O senador Marco Rubio, por exemplo, quer que se exija que os líderes iranianos digam publicamente que Israel tem o direito de existir, o que praticamente impossibilitaria um acordo.
“Impedir o Irã de tornar-se um Estado com armas nucleares é algo tão importante que não podemos nos distrair por outros assuntos”, disse Cardin. A lei ganhou o apoio tácito do presidente Barack Obama, e os responsáveis por ela desencorajam qualquer mudança. Fonte: Associated Press.
