O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei de gastos a curto prazo para manter a continuidade das atividades do governo até 11 dezembro, abrindo caminho para o Congresso evitar outra paralisação.

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Espera-se que a Câmara aprove a lei ainda nesta quarta-feira, para que seja encaminhada ao presidente Barack Obama, que precisa assinar a legislação antes do atual financiamento do governo expirar. O prazo se encerra à meia-noite de hoje.

O projeto foi aprovado pelo Senado por 78 votos a 20. Todos os que votaram contra são do Partido Republicano.

Embora o Congresso tenha agido, como de costume, no último minuto, a passagem da legislação não teve problemas no Capitólio. O destino do projeto estava certo desde a semana passada, quando o orador da Câmara, John Boehner, disse que levaria ao plenário da Casa uma lei que mantivesse os níveis de financiamento atuais.

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Conservadores que, por anos, haviam trabalhado para derrubar Boehner pressionaram o Partido Republicano para que usassem a lei de gastos como alavanca em uma luta sobre os fundos do plano de paternidade planejada, mesmo que para isso fosse necessária a paralisação do governo, como em 2013.

A raiva dos republicanos contra a organização da saúde da mulher cresceu após o vazamento de vídeos secretos mostrando funcionários do plano de paternidade discutindo taxas para a obtenção de tecido fetal por pesquisadores. Os funcionários do plano afirmam que os vídeos foram editados por grupos antiaborto para minar o projeto.

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Os líderes republicanos, no entanto, se recusaram a causar a paralisação do governo, na intenção de provar que podem governar com um Congresso sob seu controle. Fonte: Dow Jones Newswires.