Ataques

Secretário dos EUA irá à Paris mostrar solidariedade à França

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou nesta segunda-feira que irá visitar Paris esta semana para expressar solidariedade ao povo francês. A declaração foi dada após a administração Obama receber críticas por não enviar um oficial mais graduado do governo para o grande ato do último domingo, quando cerca de 40 líderes globais caminharam junto a mais de um milhão de pessoas. Na passeata, os EUA foram representados pela embaixadora no país, Jane Hartley.

Kerry afirmou que vários membros do governo dos Estados Unidos, incluindo ele e o presidente Barack Obama, estiveram “profundamente engajados” com as autoridades francesas desde os primeiros ataques da última semana, oferecendo ajuda com seus serviços de inteligência.

“Como todos sabem, eu já estava na Índia para um evento previamente agendado”, afirmou o secretário de Estado, que participou no domingo de uma conferência internacional de investimento na Índia, que prepara o terreno para a visita de Obama ao país no final do mês.

“Eu gostaria muito de ter participado, mas não pude por causa dos meus compromissos aqui”, disse. “É por isso que vou passar em Paris na minha viagem de volta, para deixar claro o quanto nos importamos com os eventos que aconteceram lá.”

Kerry deve chegar à França depois de visitar a Bulgária e a Suíça, onde irá se encontrar com autoridades iranianas para retomar as conversas sobre o programa nuclear iraniano. Em Paris, irá se encontrar o ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, e prestar homenagem às vítimas dos ataques da semana passada, que mataram 17 pessoas. Kerry fala inglês fluentemente, tem uma conhecida afinidade com a França e visitou Paris mais de uma dezena de vezes desde que se tornou secretário de Estado.

“Quero enfatizar que a nossa relação com a França não é de apenas por causa de um dia ou momento”, afirmou o secretário. “É uma relação de longo prazo que é profundamente baseada em valores comuns, particularmente a liberdade de expressão,” disse. Fonte: Associated Press.