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Sanções a chineses têm como objetivo pressionar Coreia do Norte, diz Mnuchin

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou hoje que as sanções aplicadas pelo governo norte-americano a entidades e indivíduos chineses têm como objetivo impedir aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte e impedir que ela continue com seus programas balístico e nuclear.

Em coletiva de imprensa, Mnuchin negou que esta seja uma mensagem à China e não quis comentar como o assunto foi comunicado às autoridades em Pequim. Ele também notou que o anúncio de hoje mostra que os EUA não se sentem limitados em suas opções contra o regime de Pyongyang. “Estamos comprometidos a cortar o financiamento para a Coreia do Norte”, afirmou.

O secretário acrescentou que novas sanções podem ser tomadas contra pessoas ou entidades caso seja necessário. Ele também negou qualquer relação entre o anúncio e a proximidade da reunião do G-20, que acontece semana que vem na Alemanha.

Hoje, o Departamento do Tesouro propôs cortar o acesso do banco chinês Dangdong ao sistema financeiro norte-americano, uma vez que ele estaria lavando dinheiro para o governo norte-coreano e facilitando as transações relacionadas ao seu programa balísticos e a outras companhias previamente sancionadas. Além do banco, foram aplicadas sanções à Dalian Global Unity Shipping e dois indivíduos chineses.

Mnuchin comentou ainda sobre outros temas. Ele negou que qualquer decisão tenha sido tomada em relação ao próximo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e não quis dar uma data precisa sobre quando o governo federal ficará sem dinheiro para manter todas as suas atividades funcionando.

O secretário reiterou esperar que o Congresso aprove um novo teto da dívida antes do recesso de agosto e disse estar “bastante comprometido” em aprovar a reforma tributária este ano. (Marcelo Osakabe, com informações da Dow Jones Newswires)

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