O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez comentários sobre o alerta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um ataque iminente com mísseis contra a Síria, dizendo que Moscou não participa da diplomacia via Twitter. Peskov declarou que “apoiamos abordagens sérias e continuamos achando que é importante não dar passos que possam desestabilizar ainda mais a frágil situação já existente”. Pouco depois dos comentários de Peskov, a rede de TV Fox News informou que imagens de satélite mostraram navios de guerra russos deixando um porto sírio.

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O porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que as alegações de um ataque químico foram fabricadas e “não podem servir de pretexto para ações vigorosas”. No entanto, o governo russo sinalizou que está aberto ao diálogo.

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Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu a Trump no Facebook, dizendo que os mísseis destruiriam “todas as evidências” do ataque. A porta-voz, Maria Zakharova, postou que “os mísseis devem atingir os terroristas, e não um governo legítimo que combate o terrorismo internacional em seu território há vários anos”.

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O tom do governo russo não foi o mesmo visto no Congresso. Legisladores do país advertiram os EUA que Moscou veria um ataque aéreo na Síria como um crime de guerra, dizendo que isso poderia provocar um choque militar direto. Fonte: Associated Press.