Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguiram chegar a um acordo nesta quarta-feira sobre uma resolução proposta pelo Reino Unido, que autorizaria o uso de força militar na Síria. Os membros permanentes do conselho são China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

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Caso o esboço de resolução seja colocado em votação deve ser vetado por Rússia e China, que já bloquearam tentativas anteriores de aplicar sanções ao governo do presidente Bashar Assad.

O governo britânico apresentou a proposta nesta quarta-feira no momento em que cresce o apoio entre os aliados ocidentais por um ataque na Síria. Autoridades norte-americanas, dentre elas o vice-presidente Joe Biden, acusam o governo de Assad de ter usado armas químicas num subúrbio na quarta-feira da semana passada.

Depois de os embaixadores terem se reunido por algumas horas na sede da ONU, o esboço de resolução foi enviado de volta aos governos para consultas, segundo um diplomata ocidental, que falou em condição de anonimato.

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O diplomata russo reiterou suas objeções à intervenção internacional na crise síria. A embaixadora norte-americana Samantha Power e o embaixador britânico Mark Lyall Grant saíram da reunião sem falar com os repórteres.

Um porta-voz do primeiro-ministro David Cameron disse em Londres que o esboço britânico autorizaria “todas as medidas necessárias sob o Capítulo 7 da Carta da ONU para proteger civis de armas químicas”. O Capítulo 7 permite o uso das forças armadas internacionais para apoiar decisões da ONU. Fonte: Associated Press.

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