A Rússia anunciou nesta sexta-feira que o porta aviões que está em águas da Síria, bem como outros vasos de guerra, estão retornando ao país, o primeiro movimento para a retirada das forças armadas que atuavam sobre o conflito.

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De acordo com o general Valery Gerasimov, o porta aviões Almirante Kuznetsov e o resto da frota serão os primeiros a deixar o local.

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“Em concordância com a decisão do comandante em chefe supremo, (presidente) Vladimir Putin, o Ministério da Defesa deve começar a reduzir o agrupamento de forças armadas na Síria”, teria dito o militar à agência estatal Tass.

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Putin teria assinado a ordem em 29 de dezembro. Gerasimov não deu maiores informações sobre a retirada.

A retomada de Aleppo, maior cidade do país, pelas forças do presidente Bashar Assad, aliado da Rússia, torna menos necessária sua presença militar no país. No entanto, ainda é incerto qual será o tamanho da retirada.

Rússia e Turquia, uma forte apoiadora da oposição moderada síria, conseguiram chegar a um acordo de cessar-fogo, que se tornou efetivo em 30 de dezembro. A trégua se manteve a maior parte do tempo, mas não interrompeu confrontos no país. Governo e oposição acusam um ao outro pelas violações. Fonte: Associated Press.