O Ministério da Defesa russo afirmou nesta segunda-feira que os militares do país encontraram covas coletivas no leste de Alepo, com corpos que apresentavam sinais de tortura e mutilações. Porta-voz militar, o major-general Igor Konashenkov disse em comunicado que os russos encontraram covas com várias dezenas de sírios que sofreram um “massacre” no local.

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Konashenkov disse que alguns cadáveres estavam mutilados e alguns tinham ferimentos de bala. A Força Aérea russa ajudou o regime do presidente Bashar al-Assad e seus aliados a capturar a maior cidade da Síria, após semanas de cerco. O porta-voz também criticou rebeldes da oposição, que controlavam o leste de Alepo antes de serem expulsos neste mês. Segundo Konashenkov, os rebeldes haviam colocado minas pela cidade, o que ameaça a população civil.

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Assad, por sua vez, visitou um orfanato cristão perto da capital do país, Damasco, no Natal. Fotos do evento foram colocadas na página da presidência síria no Facebook. Assad visitou o local com a mulher, Asma, no subúrbio de Sednaya.

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Em Alepo, cristãos celebraram o Natal pela primeira vez em quatro anos, após o regime retomar o controle das forças do governo. A retirada rebelde do leste de Alepo, na semana passada, foi a maior vitória de Assad desde o início da guerra civil no país, em 2011.

Os cristãos são uma das maiores minorias religiosas na Síria e representam cerca de 10% da população de 23 milhões de pessoas do país. A oposição ao regime tem sido cada vez mais uma defensora do islamismo e parte dela é radical, o que levou os cristãos a penderem para Assad. Fonte: Associated Press.