Os romenos vão às urnas hoje, no segundo turno da eleição presidencial, considerada no país como a mais importante desde a queda do ditador comunista Nicolae Ceausescu, há 20 anos. Membro da União Europeia, a Romênia enfrenta uma crise econômica e espera receber ajuda do exterior após a disputa nas urnas.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI), a União Europeia e o Banco Mundial concordaram em março com um plano para emprestar 20 bilhões de euros ao país. Eles esperam, porém, que o governo tome medidas para cortar o gasto público, após a economia encolher 7,4% nos primeiros nove meses de 2009. O vencedor também precisará trabalhar bastante para enfrentar a disseminada corrupção no país.

O presidente de centro-direita, Traian Basescu, enfrenta o social-democrata Mircea Geoana. Os adversários apareceram quase empatados há duas semanas, com Basescu vencendo com 32,4%, ante 31% de Geoana. Agora, o opositor Geoana parece ser o favorito, após receber o apoio do Partido Liberal (PNL), terceira força política do país.

Pesquisa da semana passada do Instituto Insomar registrava 54% de apoio para Geoana. A campanha foi marcada por golpes baixos. Basescu foi criticado após a divulgação de um vídeo em que batia em um menino de dez anos, enquanto Geoana é acusado de prestar favores a um controverso empresário.

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