O governo espanhol espera que, até setembro, cerca de cem mil imigrantes que não fazem parte da União Européia participem de um programa chamado “Plano de ajuda ao retorno voluntário”, que promove o regresso aos seus países de origem.

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A vice-presidente do governo, María Teresa Fernández de la Veja, disse nesta sexta-feira (18) à imprensa que a maioria desses imigrantes desempregados vêm de Marrocos, Colômbia e Equador.

O programa oficial estabelece o pagamento antecipado de um auxílio-desemprego para estimular o retorno dos imigrantes.

Os estrangeiros que aderirem ao plano serão obrigados a esperar três anos antes de pedir autorização para retornar à Espanha, mas, passado esse período, terão direito “preferencial” para voltar ao país, disse a vice-presidente.

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O plano do governo espanhol avança no contexto da resolução do Parlamento Europeu, que aprovou a repatriação forçada de imigrantes sem documentos e a sua detenção por até 18 meses até a deportação.

Essa medida, alvo de várias críticas de governos latino-americanos, foi defendida nesta sexta-feira (18) pela comissária européia das Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, que a definiu como “eficaz e humana”.

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A diretiva é um “elemento chave da construção de uma política de imigração comum que organiza a emigração legal, favorece a integração e luta contra a imigração irregular”, esclareceu a comissária.