Restrição brasileira a fruta chilena é arbitrária, diz ministro

O ministro suplente da Agricultura do Chile, Reinaldo Ruiza, afirmou que o fechamento das fronteiras brasileiras ao envio de frutas chilenas foi uma "medida arbitraria" e que está "em vias de obter uma solução". O Brasil notificou o Chile no final de março passado sobre a restrição do envio de frutas após detectar três vestígios de praga em remessas de 2007.

Ruiz disse que está confiante de que o impasse será resolvido em breve e informou que viajará ao Brasil para encontrar-se com autoridades brasileiras, com o objetivo de achar uma saída rápida para o problema. "Hoje estamos mais perto de liberar algumas frutas. Chegamos a alguns acordos e vamos prosseguir caso a caso. Eu também irei encontrar-me com algumas autoridades do Ministério da Agricultura (Brasil) e junto encontraremos uma solução", disse.

O presidente da associação de produtores de fruta no Chile, Rodrigo Echeverría, criticou que a situação se prolongou mais que o esperado e assegurou que muitas frutas que tinham como destino o mercado brasileiro já estragaram ou foram redirecionadas a outros lugares. Por isso, cabe ao governo trabalhar pela abertura da fronteira "o quanto antes".

"Não se vê um avanço significativo, pelo menos exteriormente, como por exemplo, a autorização de alguns tipos de frutas. O mais complicado e que o tempo vai passando e os mercados continuam sem se abrirem", disse Echeverría. Anualmente, Chile exporta 3,8 milhões de caixas de fruta ao Brasil e até agora já enviou 2,26 milhões de caixas.

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