As reservas do banco central da Argentina caíram abaixo de US$ 50 bilhões, um nível já atingido anteriormente este ano e, na ocasião, comemorado como um marco pela presidente Cristina Kirchner. Os dados mais recentes do BC, até terça-feira (dia 13) mostram que as reservas estavam em US$ 49,8 bilhões, o que representa uma queda de US$ 300 milhões em relação a um dia antes.
A autoridade monetária argentina vem comprando pesos agressivamente para sustentar a moeda do país durante a atual crise agrícola, o que explica o declínio das reservas em dólares.
A venda de dólares pelo banco central estabilizou o peso no mercado interbancário, mantendo seu valor em torno de 3,165 pesos por dólar na última semana, mas enfraqueceu significativamente a cotação no mercado de varejo, com os argentinos sacando suas economias em pesos em resposta aos rumores de medidas para limitar as retiradas bancárias. O dólar está agora cotado em cerca de 3,34 pesos nas casas de câmbio locais. As informações são da Dow Jones.