Deputados

Republicanos discutem missão dos EUA na Síria

Deputados da bancada republicana da Câmara dos EUA corriam nesta segunda-feira para autorizar a missão norte-americana que vai treinar e equipar rebeldes moderados da Síria, apoiando um dos elementos centrais da estratégia do presidente Barack Obama na luta contra o Estado Islâmico. A emenda proposta pelo partido Republicano também exige que o Pentágono apresente um plano ao Congresso 15 dias antes do início de qualquer treinamento.

Segundo o governo de Obama, a operação de treinamento é necessária para estabelecer forças locais confiáveis para acompanhar os ataques aéreos dos EUA contra os militantes do Estado Islâmico, que já conquistaram áreas na Síria e no Iraque e decapitaram dois jornalistas norte-americanos, se tornando a maior ameaça terrorista aos EUA na região. A Câmara de Deputados e o Senado americano estão com um cronograma apertado e têm que tomar uma decisão até a sexta-feira, quando ambos entram num recesso de dois meses para as eleições de novembro.

A autorização será incluída como emenda de uma lei de gastos que o Congresso tem que aprovar para manter o governo aberto até o meio de dezembro. Isso daria aos legisladores a oportunidade de discutir e votar a questão separadamente – algo que membros de ambos os partidos querem.

Os democratas estão revendo a proposta que permitirá que as forças militares norte-americanas assumam a operação de apoio aos rebeldes moderados da Síria contra os grupos extremistas do presidente Bashar Assad, anteriormente secreta e limitada.

O governo de Barack Obama não deve contestar as condições impostas pelo Congresso. Já foram enviadas mais de mil tropas ao Iraque para dar assistência militar e reforçar a segurança das instalações diplomáticas dos EUA. Mas o presidente também se opõe a qualquer atuação dos EUA numa ofensiva terrestre.

O secretário da Defesa dos EUA Chuck Hagel irá falar com os comitês do Senado e da Câmara nesta terça-feira. A votação da medida deve acontecer nesta quinta-feira na Câmara. Na sequência, a emenda segue para votação no Senado. Fonte: Dow Jones Newswires

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