Republicanos da Câmara retornam a Washington em meio a crise de liderança

Os republicanos da Câmara dos Deputados retornam a Washington nesta semana para enfrentar uma crise de liderança quase sem precedentes, iminentes prazos sobre o Orçamento e um futuro bastante incerto.

A atenção está voltada ao republicano de Wisconsin, Paul Ryan, que concorreu como candidato a vice-presidente em 2012 e está sob pressão de líderes republicanos para concorrer a presidente da Câmara – um trabalho que ele já deixou claro repetidas vezes que não quer.

Mesmo que Ryan ceda aos apelos de seus colegas, os conservadores avisam que ele terá de passar por teste para ocupar o cargo, como qualquer outra pessoa, apesar do amplo apoio que possui.

Isso sugere que os mesmos “linhas-duras” que levaram o atual presidente, John Speaker, a anunciar a sua demissão e afastaram seu herdeiro aparente, Kevin McCarthy, podem criar obstáculos para Ryan também.

Isso também torna qualquer solução uma incerteza, para um partido que parece quase irremediavelmente dividido. Mais de meia dúzia de congressistas está considerando concorrer a presidente da Câmara, caso Ryan não concorra.

“John é um pato manco. Havia uma razão para que John anunciasse sua renúncia”, disse o deputado Mick Mulvaney. “Acredito que Paul tem a credibilidade para nos unir, mas dizer que ele é o único, acho que é uma hipérbole.”

“Não são apenas os conservadores que Paul teria de convencer”, acrescentou Mulvaney. “Todo mundo está interessado em um novo tipo de liderança.”

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